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Mostrando postagens de agosto, 2012

A falta de clareza da legislação tributária

Complexidade tributária, guerra fiscal e despesas governamentais foram os principais temas abordados durante a conferência “O modelo fiscal brasileiro”, promovido pelo grupo Ejesa, por meio do BRASIL ECONÔMICO, e patrocinado pela KPMG. Algumas soluções foram encontradas, mas o sentimento de insegurança jurídica dominou os debates. No evento, que reuniu nomes como o do ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, representantes de empresários criticaram a falta de clareza da legislação nacional. Em uma oportuna intervenção, Paulo Rabello de Castro, presidente do conselho de Economia da Federação do Comércio (Fecomercio), disse que não há um mínimo de segurança jurídica para o empreendedorismo no país. A guerra fiscal também foi amplamente discutida e quase alcançou um consenso entre os palestrantes: ela teria sido possibilitada pela autonomia exacerbada de governadores. A crise deflagrada pelas diferentes alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercado

Reforma do PIS e da COFINS: Devemos comemorar?

Como tem sido divulgado pela imprensa, o governo está bastante empenhado em fazer uma reforma na tributação do PIS e da COFINS. O objetivo é simplificar esses que são atualmente um dos mais complexos tributos, com o objetivo, inclusive, de motivar os Estados em seguida a fazerem o mesmo com o ICMS. E quando se fala em simplificação, fica difícil argumentar em sentido contrário, mas será que realmente há tanto a comemorar? Fazendo uma breve retrospectiva das últimas mudanças, acho que é bom ter bastante cautela. Basta lembrar a tão cobrada e esperada não cumulatividade do PIS e da COFINS. Junto com alguns poucos créditos, tivemos aumento das alíquotas e o que até então era simples de se apurar se transformou em algo praticamente incompreensível. Infelizmente, o que é ruim sempre pode piorar. Mas e o que está sendo proposto agora em relação aos tão mal falados PIS e COFINS será que vale mesmo a pena? Basicamente, o que tem sido divulgado é a unificação

O perfil do microempreendedor brasileiro

Pesquisa mostra quem é, o que faz e o como trabalha o empreendedor individual brasileiro. Fonte: G1 / por SEBRAE

Meis crescem, mas micro e pequenas empresas falem

O cenário atual do empreendedor brasileiro é controverso: enquanto de um lado MEIs vêm crescendo, se tornando Micro e Pequenas empresas, graças ao forte faturamento, o número de pedidos de falência por Micro e Pequenos empresários também vêm aumentando. Fato que ocorre, provavelmente, à desorganização financeira, ao aumento de obrigações com o FISCO e o desconhecimento de algumas normas brasileira . Em reportagem no jornal O Estado de São Paulo , segundo dados fornecidos pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 47.294 MEIs se tornaram microempresários nos últimos três anos. Enquanto dados da Receita Federal apontam que desde julho de 2009, quando foi criada a figura jurídica do MEI, até agora, foram mais de 2,7 milhões de formalizações. Em contrapartida, o Jornal do Comércio RS , afirma que os desequilíbrios financeiros geram problemas incalculáveis para as companhias que não possuem planejamento e nem um fluxo de caixa controlado. É o caso das Micro e Pequenos

Análise histórica e as diferenças entre administrador e empreendedor

A palavra empreendedor é de origem francesa (entrepreneur) e tem como significado "aquele que assume riscos e começa algo novo". O empreendedorismo teve início de modo muito grosseiro na Idade Média, com o gerenciamento de grandes projetos. Nessa época o empreendedor não assumia riscos, ele apenas utilizava disponibilidades dos mandatários para gerenciar os projetos. As primeiras relações entre o empreendedorismo e o fato de assumir riscos ocorreram no século XVII, pois o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para a criação de algum produto ou serviço. Normalmente, os preços já eram prefixados e o lucro ou prejuízo financeiro eram exclusivos do empreendedor. Com o início da industrialização, por meio da Revolução Industrial, a partir do século XVIII, finalmente o capitalista e o empreendedor foram diferenciados. Um exemplo disso é no caso de Thomas Edison, com suas pesquisas referentes à eletricidade e à química, que só foram possívei